terça-feira, 29 de março de 2011

Relembre as principais notícias de saúde que marcaram 2010


Pesquisadores do Departamento de Oftalmologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) desenvolveram um corante intraocular a partir da antocianina, uma substância do açaí. A patente do produto foi obtida no dia 2 de março e o corante natural começou a ser utilizado em cirurgias na Universidade em abril. Segundo um estudo, o corante natural é 20 vezes mais barato do que os convencionais. Cada frasco usado por operação custa de R$ 200 a R$ 500.
Os corantes são utilizados em cirurgias da retina (camada mais interna do globo ocular) e do vítreo (componente que preenche o olho, responsável pelo tônus ocular), para que seja possível visualizar membranas e tecidos transparentes na correção de doenças que acometem o fundo dos olhos, como a retinopatia diabética e descolamentos da retina e do vítreo.
Sibutramina
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) endureceu as regras para prescrição e venda de drogas para emagrecer que contêm sibutramina. Desde o dia 30 de março de 2010, elas deixaram de ser vendidas com receita branca (de controle simples) e passaram a ser vendidas com receita azul (de controle especial).
Após as restrições, as vendas de inibidores de apetite com sibutramina caíram 60% neste ano -segundo balanço divulgado no dia 6 de agosto-, quando passaram a ser controladas. Até então, a droga era a mais usada para perder peso.

Tabela nutricional em redes de fast food
Mais de 60 das principais redes de lanchonetes e restaurantes do país passarão, em 2011, a divulgar as informações nutricionais dos alimentos que vendem. Os estabelecimentos deverão informar em local visível dados como valor energético e quantidade de carboidratos, proteínas, gorduras e sódio de cada alimento.
Essas informações serão dispostas em tabelas e impressas em embalagens (se houver), cartazes, cardápios ou folhetos. Se a empresa tiver site, também deve divulgar ali os dados nutricionais.
As empresas têm seis meses para cumprir o acordo, que saiu depois de mais de um ano de discussões entre as partes e que foi firmado no começo de dezembro com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o Ministério Público Federal de Minas Gerais.


                                     

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